Rússia liberta repórter e ex-fuzileiro naval em operação de troca

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O jornalista do The Wall Street Journal Evan Gershkovich, de 32 anos, e o ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos Paul Whelan foram libertados pela Rússia em uma troca que envolveu 26 prisioneiros de sete países diferentes. O anúncio foi feito pela Presidência da Turquia nesta quinta-feira (1º/8). Os países participantes da troca são: Estados Unidos, Alemanha, Polônia, Eslovênia, Noruega, Rússia e Bielorrússia.

De acordo com a Turquia, o acordo foi descrito como “a maior operação de troca de prisioneiros dos últimos tempos”.

O jornalista foi detido e condenado pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FBS), sob acusações de espionagem. Ele estava preso desde março do ano passado. Ao todo, dez pessoas, incluindo dois menores, foram transferidas para a Rússia.

Segundo a Turquia, 13 pessoas foram enviadas para a Alemanha e três para os Estados Unidos. As informações são do O Globo.

Ao todo, foram utilizados sete aviões para o transporte dos prisioneiros. Além disso, jornais estrangeiros relatam que Vadim Krasikova também foi libertado. O ex-oficial do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) estava a serviço da Rússia quando assassinou um comandante rebelde checheno em Berlim em 2019.

“A Agência de Inteligência Turca (MIT) realizou a maior operação de troca de prisioneiros dos últimos tempos em Ancara, envolvendo a troca de 26 pessoas de prisões de sete países diferentes”, informou a Turquia.

Na troca, devem estar incluídas figuras importantes da oposição russa que estavam detidas, como Vladimir Kara-Murza, Ilya Yashin e Oleg Orlov, os quais foram recentemente transferidos para locais desconhecidos.

Relembre o caso

Evan Gershkovich, repórter do The Wall Street Journal, foi detido pelo Serviço Federal de Segurança da Rússia (FBS) no dia 30 de março de 2023, sob acusações de espionagem. Ele foi condenado a 16 anos de prisão.

O jornalista, que trabalhava no escritório de Moscou do jornal norte-americano, foi pego “atuando como agente do lado americano” na cidade de Yekaterinburg. E teria coletado “dados ultrassecretos sobre a atividade de uma empresa do complexo militar industrial russo.

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