Gorduras do bem: o que são e qual sua importância para a saúde
Hoje é o Dia da Saúde e Nutrição (31/03), oportunidade para debater e avaliar práticas nutricionais e a importância de comer bem pensando na saúde e bem-estar. E, dentre os diversos pontos do corpo que se beneficiam de uma dieta equilibrada, a saúde vascular se destaca, especialmente quando falamos do consumo de gorduras do bem.
Apesar da noção de que as gorduras devem ser evitadas a todo custo na alimentação para uma vida mais saudável, existem algumas que são consideradas benéficas. Conhecidas como ácidos graxos insaturados, elas têm uma série de benefícios para o sistema vascular, ajudando a proteger contra doenças cardiovasculares e melhorando a circulação sanguínea de diversas maneiras.
Presentes em alimentos fontes de ômega-3, como abacates, nozes, amêndoas, castanhas, azeite de oliva e peixes, elas apresentam efeitos positivos no perfil lipídico.
Benefícios das gorduras do bem
De acordo com a médica cirurgiã vascular Cristienne Souza, da Venous, o aumento do colesterol HDL (colesterol bom) e a redução do colesterol LDL (colesterol ruim) estão entre esses efeitos positivos.
“O acúmulo de colesterol LDL nas paredes das artérias pode levar à aterosclerose, um fator de risco significativo para doenças cardíacas”, explica. Além disso, as gorduras boas possuem propriedades anti-inflamatórias.
“A inflamação crônica é um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de doenças cardíacas, e os ácidos graxos insaturados, como os ômega-3, têm a capacidade de reduzir a inflamação no corpo”, completa Cristienne.
Como diferenciar uma gordura boa de uma ruim
Por outro lado, o consumo em excesso de gorduras prejudiciais à saúde, as trans e saturadas, está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares. E, para diferenciar uma gordura boa de uma gordura prejudicial, Cristienne destaca que é importante prestar atenção a alguns detalhes.
“As gorduras boas são líquidas à temperatura ambiente. Por outro lado, aquelas prejudiciais à saúde são sólidas à temperatura ambiente. Além disso, são comumente encontradas em fontes de origem animal e alimentos processados. Também estão muito presentes em carnes gordurosas, produtos de laticínios integrais, alimentos fritos e muitos produtos industrializados”, alerta a cirurgiã.
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