Novas contratações vão reduzir tempo de espera para hemodiálise
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Em busca de aprimorar o atendimento e reduzir o tempo de espera na realização de hemodiálise no sistema público, a Secretaria de Saúde do DF (SES) contratou 138 vagas para o serviço na rede complementar. O extrato do contrato com a empresa Clínica do Rim foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
“Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar”, diz a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita | Fotos Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF
O objeto do documento é a prestação de serviços médicos complementares de nefrologia, especificamente de hemodiálise. O valor total do contrato é de mais de R$ 10 milhões, sendo o empenho inicial de quase R$ 6 milhões. A previsão é que mais vagas sejam contratadas em outras unidades da rede complementar ainda neste ano.
Atualmente na rede pública são realizadas as hemodiálises hospitalar e ambulatorial, sendo a primeira destinada aos pacientes internados e agudos; e a segunda, aos crônicos, que retornam às próprias casas. “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar, desafogando as unidades públicas”, explica a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita.
Hemodiálise e diálise peritoneal
A hemodiálise auxilia na remoção de impurezas do sangue e de excesso de líquido do paciente por meio de uma máquina. No procedimento, o indivíduo fica por horas ligado ao equipamento. A terapia é fundamental para pessoas com doença renal crônica e vítimas de enfermidades que comprometam a função renal.
Já a diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. Diferentemente da hemodiálise, o procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES fornece o aparelho a cada paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue, assim como outros materiais necessários.
Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados.
*Com informações da SES