Projeto que limita delações: tendência é que governo peça retirada

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Depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), desenterrou um projeto que limita as delações premiadas e pune quem divulga conteúdo de depoimentos policiais, iniciou-se um debate no governo sobre a posição que Lula (PT) deverá ter sobre o texto.

O projeto foi apresentado originalmente pelo petista Wadih Damous, hoje secretário Nacional do Consumidor, em 2016, originado em um contexto de Lava Jato e impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Hoje, a tendência é que o governo peça a retirada da emergência do projeto, segundo líderes petistas. 

Na reunião dos líderes da Câmara, na próxima terça-feira (11/06), os governistas devem oferecer uma outra solução a Lira: votar a urgência do projeto sem que ele seja colocado à votação. Dessa forma, agradaria os favoráveis ao texto e daria tempo para o governo se organizar para definir uma posição.

Votada a urgência, o projeto pode ir à votação direto no Plenário, sem ser precisa a análise em comissões temáticas e na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Assinaram o requerimento de urgência os líderes do Centrão:

Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ);
Altineu Côrtes (PL-RJ);
Elmar Nascimento (União Brasil-BA);
Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL);
Romero Rodrigues (Podemos-PB).

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