Carnaval: saiba como identificar a intoxicação alcoólica e o que fazer

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Para quem curte pular Carnaval, é difícil ficar longe do álcool durante os bloquinhos e festas. Porém, é preciso ter cuidado para não perder o controle e beber demais — as consequências da intoxicação alcoólica vão muito além da ressaca no dia seguinte.

Para moderar o consumo de álcool durante a folia, a endocrinologista Elaine Dias, de São Paulo, recomenda redobrar os cuidados com a saúde e se preparar para a festa antes mesmo de colocar a fantasia: é importante comer bem e se hidratar.

“O folião deve estabelecer limites pessoais claros antes de começar a beber, pensando em quais são os níveis seguros, que cada um conhece, para si”, recomenda. Elaine também aconselha intercalar o consumo de bebidas alcoólicas com água, respeitando a proporção um por um: cada copo de cerveja deve ser seguido de um de água, por exemplo.

“A forma mais segura de evitar a intoxicação é a manter a hidratação e reduzir a quantidade de álcool consumida. É fundamental também alimentar-se adequadamente antes e durante o evento para evitar que o álcool seja absorvido rapidamente pelo organismo”, completa.

Sinais de intoxicação por álcool

As primeiras doses de bebida causam euforia, e por isso é fácil perder a conta dos drinks. A endocrinologista sugere que grupos de amigos ou familiares tenham uma pessoa sóbria encarregada de cuidar das demais, evitando casos graves de intoxicação. Os sinais principais deste quadro, são:

Náuseas;
Vômitos;
Descoordenação motora;
Fala arrastada;
Confusão mental;
Desmaio.


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Como cuidar de alguém alcoolizado

A médica aconselha que, ao perceber os primeiros sinais de intoxicação em alguém próximo, a pessoa responsável aja com rapidez.

O indivíduo alcoolizado deve ser levado para um local seguro e confortável, longe de barulho e agitação. Ao contrário do que se imagina, não é bom manter as pernas levantadas, o que pode levar o paciente a se engasgar ou ter dificuldades respiratórias. Também não faz parte do protocolo forçar o vômito.

“Devemos monitorar os sinais vitais da pessoa e mantê-la aquecida. Ela deve ficar posicionada de forma a não correr risco de aspirar o vômito, geralmente deitada de lado. Se o indivíduo ficar inconsciente, apresentar dificuldade respiratória, convulsões ou não reagir a estímulos, deve-se procurar ajuda médica imediata”, conclui a endocrinologista.

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