Polimix reinaugura fábrica de cimento em Sergipe

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A Organização Polimix reinaugurará uma fábrica de cimento que pertenceu no passado a outro grupo empresarial na cidade de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, amanhã, 22 de novembro. Com capacidade para produzir 1 milhão de toneladas de cimento por ano, a fábrica, agora sob a marca Mizu Cimentos, estava desativada desde 2015. O processo de revitalização demandará investimentos de cerca de R$ 600 milhões, dos quais, R$ 250 milhões para revitalização.

A fábrica, que pertenceu anteriormente a outro grupo empresarial, foi arrematada pela Polimix em um leilão judicial em decorrência de débitos trabalhistas. Agora, a empresa busca impulsionar a produção no Nordeste, atendendo especialmente aos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

A reinauguração contará com a presença de autoridades locais e regionais, além de executivos da Polimix e Mizu Cimentos, operários e representantes de diversas instituições do Estado. O evento marca um passo importante para o setor industrial de Sergipe, com a geração de até 1.500 empregos diretos e indiretos.

José Antero dos Santos, diretor da Polimix, destaca que o mercado de cimento no Nordeste tem grande potencial de crescimento, que pode ser impulsionado por obras de infraestrutura, saneamento e construção civil. A nova fábrica permitirá abastecer mais do que o dobro da demanda de cimento do estado de Sergipe, que é de 500 mil toneladas anuais, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).

“Com a modernização e a nova capacidade de produção, a fábrica Mizu Cimentos não só suprirá a demanda interna, mas também se tornará um polo de abastecimento para outros estados.”

José Antero dos Santos, diretor da Polimix

De acordo com Antero, a localização próxima às principais rodovias de ligação do país e a 30 quilômetros do porto facilita o escoamento da produção excedente. Permitindo atender os estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Bahia. 

Para o titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Valmor Barbosa, a fábrica contribuirá positivamente na economia local.

“Trata-se de uma indústria de grande porte, que terá a capacidade de gerar muitos empregos, o que impactará diretamente no desenvolvimento socioeconômico de todo Sergipe”, pondera. 

“Desde o início, quando a empresa nos procurou, recebemos de portas abertas para atender às demandas condizentes com a competência legal do Estado. Essa é a determinação do governador Fábio Mitidieri em sua política de atração de investimentos”, pontua. 

Para ele, o objetivo é demonstrar que Sergipe está preparado para receber indústrias de qualquer setor. “Contamos com um dos programas industriais mais atraentes do país, que é o Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI)”. 

Operação integrada

A reabertura da fábrica em Nossa Senhora do Socorro está dividida em duas fases. A primeira é o início das operações em moagem, utilizando matérias-primas de outras fábricas.  

No segundo semestre de 2025, está prevista a abertura total da fábrica, com as operações integradas que incluem mineração, indústria de transformação e moagem do cimento. 

Polimix

Há 47 anos de atuação no país, a organização Polimix é considerada uma das mais importantes empresas brasileiras no ramo da construção civil. Com produção de cimento, concreto e brita. 

A Organização Polimix conta atualmente com 10 unidades industriais para a produção de cimento, que atendem ao mercado com uma moderna estrutura e equipamentos de alta tecnologia para oferecer os melhores produtos e serviços.

Em Sergipe, a empresa atua há 20 anos, com a central de concreto pré-misturado na Região Metropolitana de Aracaju e com a fábrica da Mizu Cimentos Especiais no município de Pacatuba. 

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